sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Relato de um experiência com BrOffice

Você é um usuário de programas de edição de textos há muito tempo. Mas em um certo momento, você resolve, por alguma razão qualquer, adquirir e instalar a versão lançada mais recentemente. Após a instalação, você abre o programa e descobre que a interface está completamente modificada. Os botões e opçoes que você sempre usou, e demorou muito tempo para descobrir suas funções, não estão mais lá onde sempre estiveram. Você se desespera e leva muito tempo para descobrir como fazer as operações tão banais e rotineiras. Calma, seus problemas ainda não terminaram. Após muito sofrimento, você descobre como salvar o documento que precisava entregar com urgência. Pouco tempo depois, recebe uma mensagem daquela pessoa que recebeu seu documento, informando que não foi possível acessá-lo. Então começa uma nova briga para descobrir que mudaram muito mais coisas do que apenas o lugar dos botões. Sua produtividade cai drasticamente e você se vê obrigado a pedir ajuda.

Então você liga para aquele seu amigo, metido a nerd, que vive te sugerindo a troca do seus programas piratas por aqueles tais de Softwares Livre. Você sabe que irá levar um sermão de uma hora sobre resistência a mudanças, segurança, legalidade, e tudo mais. Lembra então, que você sempre respondia que era difícil usar o tal de Broffice, pois os botões estavam em lugares diferentes e ele produzia texto em formato diferente dos tais ponto doc. Ops, parece que foi isso que acabou de acontecer.

Resolve então, pegar aquele CD com o tal de Ubuntu, que ele deixou para você experimentar quando tivesse um tempinho livre. Não que agora você tenha este tempo livre, mas está em uma bela enrascada e não quer pagar mico na frente de seu amigo.

Você então coloca o CD no drive, religa o computador, e se prepara para a nova experiência. O sistema começa a ser carregado e você já se sente mais calmo, pois acha a composição visual bem simples e agradável, o que vai te acalmando um pouco. Ao terminar a carga do sistema operacional, você estranha não encontrar o tal de INICIAR no canto inferior direito, mas lembra que teu amigo disse que este sistema é superior, então olha no canto superior esquerdo e lá está a barra com as opções. A palavra Aplicativos lhe soa mais intuitiva do que a palavra iniciar. Você clica em Aplicativos depois em Escritório e encontra facilmente o tal de OpenOffice Writer.

Ao abrir, já esperando uma interface muito estranha como todos dizem, tem a grata surpresa de que ela é diferente sim, mas nem tanto. Você já está acostumado com este modelo. Começa a escrever o texto e descobre que é diferente sim, mas é muito bom. Encontra facilmente as opções que realizam as suas tarefas rotineiras. Mas ainda falta o principal, é preciso salvar o documento em ponto doc e não no tal de ODT. Rapidamente vem a lembrança de quanto tempo levou para descobrir como salvar na versão mais nova daquele editor de textos pirata que você tentou usar. Respira fundo e vai procurar o Salvar. Incrível, ele está lá onde deveria estar e na janela de diálogo que se abre, fica fácil escolher o tipo de arquivo. Você encontra rapidamente o formato ponto doc.

Você então espeta seu pendrive na porta USB
e faz o que teu amigo havia lhe dito, digita /media/ e pressiona enter. Neste momento aparece o nome de teu pendrive na janela de diálogo de salvar. Você clica nele, escolhe um nome para seu arquivo e pronto.

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